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50 posts na categoria Artigos e Dicas.

In game ads (IGAs) já movimentam US$ 3 bi no Brasil. Veja como funcionam!


O in game advertising, ou in game ad (IGA), que é o uso de mensagens publicitárias dentro de jogos, em consoles (videogames) ou computadores, estão se tornando cada vez mais comuns e se apresentando da melhor forma para obtenção de resultados, ou seja, naturais e pouco invasivos. Classificam-se de acordo com o momento da aparição no jogo: 1) Pre game (exibido antes da partida); 2) Around the game (são os banners tradicionais que ficam ao redor dos jogos enquanto eles seguem); 3) Inter level game (exibidos durante as pausas em que se completam as fases). No Brasil, o mercado de IGAs movimentou cerca de US$ 3 bilhões em 2014.

 

Quem são os gamers?

Existem mais de 40 milhões de gamers em todo o mundo, segundo o Digital Entertainment Group e a maioria, pasmem, são mulheres! Elas não estão entre os gamers mais aficcionados, mas entre os jogadores casuais. Veja como esses jogadores se dividem:

 

1)    ‘Extreme hardcore gamers’.

São aqueles que fazem do game um estilo de vida. São 15 mil pessoas, entre os quais 96% são homens e 90% estão na faixa etária de 18 a 28 anos.

 

2)    ‘Hardcore gamers’ .

A segunda faixa de aficcionados  compõe-se de 500 mil gamers (93% homens, entre os quais 78% entre 14 e 17 anos).

 

3)    ‘Moderate gamers’. 

Entre os jogadores moderados, começa a aumentar a faixa de idade (71% homens, dos quais 70% entre 26 e 38 anos).

 

4)    ‘Casual gamers’.

Aqui, tanto as mulheres lideram como aumenta a faixa de idade: 62% são mulheres, das quais 66% estão na faixa de 30 a 55 anos.

 

In game advertising: quando começou?

De acordo com o Digital Entertainment Group, o primeiro anúncio mundial dentro de um game é de 1991, na Inglaterra. A Mc Vities Penguin inseriu os pinguins de sua marca dentro de uma enorme barra de chocolate e, com isso, suas vendas conseguiram superar, pela primeira vez, as da Kit Kat, sua maior rival.

No Brasil,  em 2011, a Cup Noodles foi a primeira marca a investir no IGA, seguida pela Camaro, da Chevrolet. Ambas usaram os serviços da brasileira Six Billion, vinculada à americana IGA Worldwide, responsável por inserir os anúncios em Playstation 3 e em PCs. As mensagens podem ser aplicadas em mais de 50 títulos de jogos disponíveis e exclusivos da Six Billion, tais como Need for Speed, Guitar Hero, NBA Live, Counter Strike e Madden, por exemplo.

Segundo a Six Billion, a tecnologia permite a compra de espaço publicitário por período, substituição de peças em tempo real, além de segmentação por região. Simples assim: você anuncia em ou outdoor, dentro de um game, e ainda consegue mantê-lo atualizado!

 

Coerência, integração e realismo

No entanto, como ocorre em todos os meios, é preciso atentar às particularidades de tais anúncios para a obtenção de bons resultados para a marca. Se, por acaso, a mensagem de merchandising interromper a concentração dos jogadores ou deixar a experiência do jogo menos realística, ela vai fracassar e até pode ser contraproducente para a marca. Coerência, integração e realismo são palavras chave para o bom uso dos in games adversating.

Também é importante que os IGA sejam inseridos em jogos com os quais as marcas tenham familiaridade psicológica, segundo o Journal of Interactive Advertising - JIAD. Isso significa que um game de futebol deve agregar marcas de meias, chuteiras, bolas, etc.,  enquanto  uma corrida automobilística deve inserir marcas relacionadas a automóveis.  

De acordo com o JIAD, já existem cases que demonstram que, conforme o jogo, é necessário utilizar marcas reais para que ele ganhe realismo. Foi o caso do game Crazy Taxi, onde os passageiros pediam para o táxi levá-los a lugares reais, como Pizza Hut, KFC e Levi’s, por exemplo. Quando a versão de 2007 desse jogo (Crazy Taxi: Fare Wars) deixou de mencionar esses lugares, com o táxi levando os passageiros a lugares genéricos, o jogo perdeu em realismo. Isso demonstra que a integração entre in game ads e game pode favorecer tanto a marca quanto o próprio jogo.

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Como usar marketing de relacionamento para reter clientes


Um dos principais desafios das empresa hoje é a retenção de clientes. Com a concorrência crescendo e novidades em produtos e serviços sendo oferecidos em diversos canais, o relacionamento se torna um diferencial como nunca antes vistos. É neste cenário que o Marketing de Relacionamento vem ganhando cada vez mais espaço na pauta de empresas de todos os portes e em todos os segmentos.

O marketing de relacionamento é tudo que a empresa faz para desenvolver relações fortes e duradouras com seus clientes. Isso inclui a construção de conhecimento e posicionamento da marca, mas também a experiência que ela oferece ao público-alvo para se tornar a melhor opção.

A parte mais importante do marketing de relacionamento é a facilitação do diálogo direcional. Ou seja, a empresa não apenas emite comunicações, ela também ouve o que seu público tem a dizer e extrai desta interação insights para melhorar seus produtos, serviços e atendimento. Este tipo de marketing é diferente do marketing tradicional, aquela velha maneira de fazer ações focando apenas em vendas - a nova forma, concentra esforços em criar uma melhor experiência, o que ajuda não só atrair mais clientes, mas também reter aqueles existentes para o longo prazo.

 

Marketing de relacionamento gera lealdade e fidelização

Os métodos usados ​​para manter os clientes fiéis incluem produtos de boa qualidade, preços competitivos, cartões de fidelidade, um foco na satisfação, excelente serviço de pós-vendas (suporte, ouvidoria, SAQ etc) e atendimento personalizado. Este conjunto de esforços é o marketing de relacionamento.

Quando a empresa trabalha na construção de relacionamentos com seus clientes, e não apenas em vender para eles, ela começa a desenvolver a lealdade, o que significa que estes clientes se tornam mais propensos a ficar com a marca por mais tempo. E quanto mais o cliente permanece comprando, mais valiosos eles se tornam - o custo para atrair novos clientes costuma ser muito maior, se considerados os investimentos em propaganda e força de vendas.

 

É preciso mensurar a satisfação

Relacionamentos de longo prazo exigem a satisfação do cliente, mesmo quando as coisas não saem como planejado. Assim, a empresa precisa monitorar continuamente como seus clientes estão se sentindo em relação ao relacionamento.

Como saber quando os clientes estão felizes com a marca? Veja o que pode ser feito:

 

Comunicação

A empresa precisa estar disposta a dialogar com seus clientes. Ela deve ter canais de comunicação como SAQ, site, atendimento online, redes sociais etc.

A partir da comunicação, ela consegue obter retornos espontâneos e sinceros em relação às percepções de seus clientes.   

 

Pesquisa de satisfação

Existem várias formas de fazer uma pesquisa de satisfação. Entre elas, fazer contato telefônico, solicitar feedback na hora da compra, gerar relatório de atendimento no SAQ etc.

A pesquisa precisa ser alicerçada num questionário fixo, com perguntas diretas, que levem o público a dizer exatamente o que a empresa quer saber, mas também pode abrir espaço para a inserção de informações adicionais.

 

Eventos

Outro recurso interessante é a promoção de eventos que tragam os clientes até a empresa ou em outro ambiente agradável. Ali, de maneira informal, os executivos podem obter a percepção de como os clientes presentes estão se sentindo em relação à marca.

 

Marketing de relacionamento é esforço constante

Depois de medir a satisfação, é preciso um esforço de reconhecimento do que precisa ser melhorado e a constante atualização das ações. Só assim, é possível se diferenciar da concorrência e proporcionar experiências que agreguem valor ao cliente e, como consequência, conquistar sua lealdade e retê-lo.  

Você quer se aprofundar na arte de fidelizar clientes? Participe do curso Programas de Fidelização! Saiba mais aqui.

10 dicas para uma boa redação publicitária


Para ser um bom redator publicitário não é preciso ser um leitor de grandes literaturas. Muito pelo contrário! O redator publicitário deve conhecer o cotidiano, o lugar onde vive, saber como cada grupo de pessoas fala, quais são seus costumes, etc. Tudo isso, porque ele precisa vender. Criar títulos, subtítulos, nomes de produtos, textos, jingles (por que não?) e tudo mais que estiver a seu alcance. Também deve entender de conceito e saber aplica-lo em cada trabalho de acordo ao briefing.

 

O que é realmente importante para uma boa redação publicitária?

1. Chame a atenção...

Disputar a atenção não é uma coisa agradável. E também não pense que é fácil conseguir a atenção das pessoas em ruas cheias de propagandas, revistas lotadas de publicidade e até mesmo na internet. Para se destacar da concorrência, seja direto. Use títulos que causem surpresa no leitor. Não importa como será o título, desde que você chame sua atenção.

2. Mas não seja óbvio

“O aniversário é nosso, mas o presente é seu!”, títulos como esse, por serem muito utilizados, acabaram perdendo a força. E para piorar, se tornaram invisíveis para as pessoas. Elas já assimilam esse tipo de texto como uma venda. Outros exemplos são: “Qualidade que você confia!”, “Clique aqui”, “Vem correndo”, e a famosa “Ligue já!”.

3. Seja claro

Comunicar não é tarefa simples, mas também não precisa elaborar um texto complexo. Ser claro, ao criar títulos, e obedecendo ao conceito da peça publicitária será muito mais interessante e atrativo para o target.

4. Trabalho em equipe

O pessoal da criação não deve trabalhar separado. Tanto que a dupla criativa é constituída pelo Redator Publicitário e pelo Diretor de Arte. Para não matar um bom texto com uma terrível direção de arte é necessário trabalho em equipe. Da mesma forma, uma boa direção de arte não salva um texto ruim.

 5. Pergunte

Utilizar das interrogações nos títulos publicitários é uma mão na roda. A jogada aqui é que o leitor possa responder “sim” para a pergunta realizada e se sinta parte do que está lendo, se identifique com o anúncio.

 6. Fale o idioma do seu target

De nada adianta querer falar bonito e usar palavras difíceis se o seu público não vai entender. Para vender é preciso falar a linguagem de quem vai comprar. Se vai vender para crianças, utilize o vocabulário delas. Se é para um nicho específico, use suas gírias. Mas não se concentre somente nas palavras. Um exemplo disso é o anúncio abaixo.

 7. "Trocadilho"

Usar trocadilhos pode ser bom, mas não abuse. Eles tornam os textos cansativos e, em alguns casos, já perderam a graça. Evitar os mais comuns é uma saída para usar os trocadilhos. Se você usá-los, use-os de forma criativa e inovadora.

 8. Saiba onde o seu anúncio vai estar

Para ser ainda mais criativo, pode pensar seu anúncio em um lugar específico e saber o que acontece naquele lugar. Se for, por exemplo, em um ponto de ônibus, pode estudar algumas curiosidades do local. Se for um edifício, pode analisar como está o prédio e deixar a criatividade voar. E se for uma revista, pode fazer como a marca abaixo fez...

9.  Não faça título

Como foi dito no começo do artigo, o redator é responsável, entre outras coisas, pela criação do conceito da campanha e da publicidade. Sabe aquele ditado que diz “Uma imagem vale mais que mil palavras”? Então, há quem diga que redator bom é aquele que não precisa escrever.

09. Desapega

Se o seu texto sofrer revisão, não se incomode. A grande maioria dos publicitários, ainda no começo, se apegam aos títulos. Deixe que as mudanças sejam realizadas, aliás, se alguém faz é por alguma razão.

 

Bônus:

Para ser o "cara" da redação publicitária, só mesmo praticando muito. Não desista do título perfeito, mesmo que ele não exista!

 

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