Nos últimos anos, o avanço na tecnologia provocou muitas mudanças no mercado de comunicação, que foram sendo percebidas aos poucos. Esse fato se deu basicamente por dois motivos: o desconhecimento dos caminhos que as tecnologias seguiriam, afinal é normal que uma inovação provoque esse tipo de sentimento.

Já o segundo motivo, não menos forte que o primeiro, é a resistência dos profissionais que há muito tempo já atuavam na área. Para muitos, a ascensão das plataformas digitais não passava de um modismo que tinha prazo para acabar.

No entanto, o que observamos hoje, é que o meio digital está longe de ser apenas mais uma tendência: ele veio para ficar. É uma realidade que, apesar de relativamente jovem, está promovendo mudanças significativas em todo o mercado da comunicação. O gestor que não percebe isso está colocando o sucesso de todo o seu trabalho em risco. Pensando nisso, elaboramos o post de hoje para desmistificar três conceitos — mais do que errados —, mas que muitos profissionais das gerações mais antigas ainda insistem em acreditar. Confira!

 

“Rede social é uma grande brincadeira”

Para você que vive a rotina da comunicação digital, a chamada deste tópico chega a ser absurda e até incomodar, não é mesmo? Mas acredite, para muitos profissionais, as redes sociais são apenas uma “brincadeira de adolescentes”. Prova de que este tipo de pensamento no meio corporativo ainda é usual são os bloqueios ao acesso às redes no ambiente de trabalho em determinadas empresas.

Mas a verdade é que faz tempo que as redes sociais deixaram de ser entretenimento para os mais jovens. As redes sociais são estratégias fundamentais para a comunicação corporativa e são ferramentas imprescindíveis para o marketing digital. Rede social é marketing de relacionamento, indispensável para toda empresa que deseja falar e ouvir seus clientes, colaboradores e fornecedores. Elas também ajudam a consolidar a reputação corporativa.

Para se ter ideia, o Facebook já possui mais de um bilhão de usuários e o Brasil está em segundo lugar neste ranking, perdendo apenas para os Estados Unidos em número de contas ativas. Ao mesmo tempo, o número de membros no Instagram, Youtube e LinkedIn, somente no país, é superior à população de várias nações inteiras. Ou seja: vivemos a década da rede social como estratégia — séria e indispensável.

 

“Blog é apenas um diário”

Outra ideia que deve ser desmistificada é a função real dos blogs. Muitos gestores ainda acreditam que os blogs de hoje têm exatamente a mesma função que assumiram quando foram criados, há mais de uma década. De lá para cá, muita coisa mudou — e mudou para melhor.

Os blogs deixaram de ser “diários digitais”, onde pessoas físicas compartilhavam suas aventuras ou mazelas com amigos. Antes, as poucas empresas que usavam a ferramenta, expunham apenas material institucional, replicando o que já estava escrito no site, nas atas de reunião e nos releases disparados por suas assessorias de imprensa.

Hoje, os blogs corporativos fazem parte de uma estratégia chamada marketing de conteúdo. A missão desses blogs não é ser um mural sobre o dia a dia da empresa. Ao contrário: é atrair o público-alvo através de material rico e engajador. A ordem agora é educar e entreter a clientela.

 

“E-mail marketing bom é aquele que atinge muitas pessoas”

Nem sempre. Se no passado as empresas de comunicação acreditavam que e-mail marketing eficiente era o que atingia centenas de contatos, hoje a coisa mudou de figura. Os contatos eram obtidos através da compra de mailings e os e-mails disparados indiscriminadamente.

Acontece que essa prática é condenada atualmente pelo simples fato de não trazer retornos reais e poder, até mesmo, atrapalhar a estratégia da sua empresa: se você utiliza este tipo de método, os e-mails que você envia certamente estão indo parar na caixa de spam dos destinatários. Em vez de comprar mailing, ofereça benefícios através de conteúdo rico, para que, assim, o seu público deixe os e-mails espontaneamente. Isso pode ser feito através de brindes como e-books ou palestras virtuais, por exemplo. Agindo dessa forma, a empresa pode até não atingir os milhares de contatos que atingiria atuando como spam, mas certamente alcançará as pessoas que de fato têm interesse no seu produto ou serviço e que, possivelmente, se tornarão clientes.

Você já usa as ferramentas digitais para alavancar o seu negócio? Conte sua experiência deixando um comentário!